domingo, 4 de setembro de 2011

Vamos criar o Dia Nacional da Honestidade?

Descobri este site abençoado e quero compartilhar com vocês uma de suas mensagens (não é porque somos cristãos que podemos ser alienados ao que acontece no Brasil):

Vamos criar o Dia Nacional da Honestidade?

http://pedrasclamam.wordpress.com/2011/09/02/vamos-criar-o-dia-nacional-da-honestidade/

Extraído da Folha.com

Um senador propôs –e foi levado a sério– o Dia Nacional da Corrupção, depois da absolvição da deputada Jaqueline Roriz. É uma proposta tão séria como propor o Dia Nacional da Honestidade.

Vou aqui fazer um papel incômodo. Parte do problema da corrupção não é dos políticos. Mas é nossa –se não partimos desse pressuposto, a bandalheira não vai sair do lugar.

Somos nós que elegemos os políticos sem estudar sua biografia. Somos nós que elegemos as pessoas, não acompanhamos o que fazem e nem nos manifestamos diante dos erros. Somos nós que, rapidamente, passada a eleição, esquecemos em quem votamos (e, para isso, basta ver as pesquisas do Datafolha sobre a lembrança do eleitor).

Somos nós que damos muito mais atenção às celebridades, com suas futilidades, do que a causas públicas.

Somos nós que, no cotidiano, somos tolerantes com as pequenas infrações como parar na faixa do motorista, dirigir alcoolizado, jogar lixo na rua. Ou ver alguém jogando lixo e não fazer nada. Somos nós que tratamos a coisa pública como se fosse de alguém desconhecido. 

Somos nós que não queremos fazer a diferença no que está do lado, esperando que alguém faça por nós.

Somos nós que não colocamos a educação em primeiro lugar na agenda brasileira.
Por que os políticos seriam tão melhores do que nós?


Gilberto DimensteinGilberto Dimenstein, 54, integra o Conselho Editorial da Folha e vive nos Estados Unidos, onde foi convidado para desenvolver em Harvard projeto de comunicação para a cidadania.

Muito interessante esse artigo. São verdades que, aplicadas ao mundo religioso, podem explicar muitos porquês da nossa vida cotidiana. Há muito a fazer e muito a refletir, o que não se pode fazer é simplesmente assistir. Nisso podemos aplicar o que o apóstolo Paulo diz em Romanos 12.2:

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

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